Metáfora
Aquela estante empoeirada
Simboliza a democracia,
A lerdeza do Sistema
Deixem-na tomar um ar
Pegar um Sol, para brilhar
Com novos livros, não, somente, com belas capas
D’ouro e prata
sexta-feira, 22 de maio de 2009
domingo, 17 de maio de 2009
Geografia do Exílio
Geografia do exílio
Para as pessoas que não gosto
Quero que vão para o Himalaia
Pois as pessoas dessa laia
Merecem um frio extremo
E um bom congelamento
Sem um clima ameno
Ou então vão para a Sibéria
Pegar um bronze e radiação
Ou então lhes desejo miséria
Na África, sem nação
Mas no fundo, tenho uma alma
Caridosa, boa e calma
Com bons modos e temperamento
Esqueça! Não quero ver seu rosto!
Olha só!!! Eu sei rimar... Enfim, a qualidade das rimas é parca e bancarrota, mas o importante é tentar...
Para as pessoas que não gosto
Quero que vão para o Himalaia
Pois as pessoas dessa laia
Merecem um frio extremo
E um bom congelamento
Sem um clima ameno
Ou então vão para a Sibéria
Pegar um bronze e radiação
Ou então lhes desejo miséria
Na África, sem nação
Mas no fundo, tenho uma alma
Caridosa, boa e calma
Com bons modos e temperamento
Esqueça! Não quero ver seu rosto!
Olha só!!! Eu sei rimar... Enfim, a qualidade das rimas é parca e bancarrota, mas o importante é tentar...
quarta-feira, 13 de maio de 2009
Férias
Férias
Período de libertação da escravidão dos livros didáticos, da sala de aula, de provas, de finais de semana comprometidos devido às várias provas. Está chegando o fatídico dia de inçar os materiais didáticos ao céu e começar a aproveitar e a abster-se dos ensinamentos do semestre.
Pois é, viajar, flertar, oscular divertir-se, sair, jogar bola e baralho- principalmente, ouvir música, ficar horas e horas na internet, dormir até de tarde e tarde. Caso você já fazia este tipo de coisa, bom, continue fazendo nas férias.
Aproveite o máximo, pois um mês passa rápido, então faça de tudo para descansar, porque esse mês é de direito àqueles que passaram direto. Todavia, para aqueles que ficaram de recuperação. Não se apoquentem, recuperem o tempo perdido e aproveitem o restinho do recesso!
Para que ao voltarmos às aulas, tenhamos muito o que escrever nos textos de redação, que os professores, com certeza, terão orgasmos múltiplos ao pedirem uma produção com tema: “como foram minhas férias”.
Coloquei este texto, pois ele exprime o que mais estou necessitando neste exato momento...
Período de libertação da escravidão dos livros didáticos, da sala de aula, de provas, de finais de semana comprometidos devido às várias provas. Está chegando o fatídico dia de inçar os materiais didáticos ao céu e começar a aproveitar e a abster-se dos ensinamentos do semestre.
Pois é, viajar, flertar, oscular divertir-se, sair, jogar bola e baralho- principalmente, ouvir música, ficar horas e horas na internet, dormir até de tarde e tarde. Caso você já fazia este tipo de coisa, bom, continue fazendo nas férias.
Aproveite o máximo, pois um mês passa rápido, então faça de tudo para descansar, porque esse mês é de direito àqueles que passaram direto. Todavia, para aqueles que ficaram de recuperação. Não se apoquentem, recuperem o tempo perdido e aproveitem o restinho do recesso!
Para que ao voltarmos às aulas, tenhamos muito o que escrever nos textos de redação, que os professores, com certeza, terão orgasmos múltiplos ao pedirem uma produção com tema: “como foram minhas férias”.
Coloquei este texto, pois ele exprime o que mais estou necessitando neste exato momento...
sábado, 9 de maio de 2009
Guia Completo da procastinação e protelação
Posso roubar cinco minutos do seu tempo?
Bom, ainda tenho cinco minutos para enrolá-los, digo entretê-los. O primeiro método de o fazer é através do silêncio. (Pausa longa) Convenhamos que o silêncio não seja a maneira mais indicada de entreter, pois é-lo- Sim, eu utilizo pronomes das formas mais esdrúxulas possíveis- um tanto quanto monótono. Por este motivo, vamos à segunda lição da procrastinação e protelação d’algo que deveria ser importante, mas- momentaneamente- não o é. Usar o colóquio da forma mais culta possível e palavras arcaicas não mais usuais. Refiro-me a palavras nem um pouco comuns e não a Variação Linguística Social e Etária dos idos anos 60, vulgarmente conhecida como “Gírias Idosas”. Quanto mais inóspito melhor, as palavras não precisam estar correlacionadas e coesas entre si necessariamente. Seja prolixo se preciso! Eis uma dica fundamental: Não varie em torno do nada! É insólito e ilógico um ser provido de massa encefálica realizar tal feito, não obstante é um paradoxo físico e filosófico.
Escolha um tema, disserte sobre o mesmo, mude-o antes de chegar ao desenvolvimento, adverbialize constantemente e perpiscazmente e não obstantemente invente verbos. Para um bom enrolador, não é preciso um vocabulário ostensivo e abastado, entretanto não sejamos hipócritas ao desejar uma epopéia com palavrório pífio. O que seria de Camões sem seus versos Alexandrinos? Imaginem o terrível e avassalador Adamastor indagando o magnífico herói, Vasco da Gama, com palavreado chulo e de calão!
Caso sejas um político, preste a devida atenção! Esqueça toda e qualquer demagogia. Não prometa melhorias na construção civil, educação, saúde e policiamento. Alugue os ouvidos do seu eleitorado por tempo indeterminado e conveniente. Caso sintas que o público não está tão interessado em seu discurso, não se deprima! Serás o primeiro político no âmbito mundial de todo o globo terrestre- pleonasmos são eficientes e redundantes- a aliviar toda uma comovida platéia ao finalizar o seu discurso.
Já lhes roubei quatro minutos e cinqüenta segundos exatamente, caso eu esteja errado, desejo que vossas mercês hão de ir ao distinto lugar aonde a profissional do sexo pariu-vos. Doravante, finde seu texto apocrítico e canastrão com um clichê de preferência. Pode até ser um dito popular- a sabedoria empírica popular me comove profundamente- ou até mesmo um jargão, como por exemplo: “Não faça hoje o que pode ser feito amanhã”, ou será que é o contrário?
Esse texto eu escrevi para uma demonstração de cinco minutos sobre o que sei fazer de melhor em um grupo de teatro do qual participo, pois julgo que escrever é o dote cultural que mais aprecio...
Bom, ainda tenho cinco minutos para enrolá-los, digo entretê-los. O primeiro método de o fazer é através do silêncio. (Pausa longa) Convenhamos que o silêncio não seja a maneira mais indicada de entreter, pois é-lo- Sim, eu utilizo pronomes das formas mais esdrúxulas possíveis- um tanto quanto monótono. Por este motivo, vamos à segunda lição da procrastinação e protelação d’algo que deveria ser importante, mas- momentaneamente- não o é. Usar o colóquio da forma mais culta possível e palavras arcaicas não mais usuais. Refiro-me a palavras nem um pouco comuns e não a Variação Linguística Social e Etária dos idos anos 60, vulgarmente conhecida como “Gírias Idosas”. Quanto mais inóspito melhor, as palavras não precisam estar correlacionadas e coesas entre si necessariamente. Seja prolixo se preciso! Eis uma dica fundamental: Não varie em torno do nada! É insólito e ilógico um ser provido de massa encefálica realizar tal feito, não obstante é um paradoxo físico e filosófico.
Escolha um tema, disserte sobre o mesmo, mude-o antes de chegar ao desenvolvimento, adverbialize constantemente e perpiscazmente e não obstantemente invente verbos. Para um bom enrolador, não é preciso um vocabulário ostensivo e abastado, entretanto não sejamos hipócritas ao desejar uma epopéia com palavrório pífio. O que seria de Camões sem seus versos Alexandrinos? Imaginem o terrível e avassalador Adamastor indagando o magnífico herói, Vasco da Gama, com palavreado chulo e de calão!
Caso sejas um político, preste a devida atenção! Esqueça toda e qualquer demagogia. Não prometa melhorias na construção civil, educação, saúde e policiamento. Alugue os ouvidos do seu eleitorado por tempo indeterminado e conveniente. Caso sintas que o público não está tão interessado em seu discurso, não se deprima! Serás o primeiro político no âmbito mundial de todo o globo terrestre- pleonasmos são eficientes e redundantes- a aliviar toda uma comovida platéia ao finalizar o seu discurso.
Já lhes roubei quatro minutos e cinqüenta segundos exatamente, caso eu esteja errado, desejo que vossas mercês hão de ir ao distinto lugar aonde a profissional do sexo pariu-vos. Doravante, finde seu texto apocrítico e canastrão com um clichê de preferência. Pode até ser um dito popular- a sabedoria empírica popular me comove profundamente- ou até mesmo um jargão, como por exemplo: “Não faça hoje o que pode ser feito amanhã”, ou será que é o contrário?
Esse texto eu escrevi para uma demonstração de cinco minutos sobre o que sei fazer de melhor em um grupo de teatro do qual participo, pois julgo que escrever é o dote cultural que mais aprecio...
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