segunda-feira, 21 de dezembro de 2009

Possível último texto do ano...

Bom, o ano de 2009 passou voando ao meu ver e foi bem aproveitado também...
Nada melhor do que finalizar este ano que está a findar com uma viagem para descontrair e descansar deste árduo semestre de faculdade.
Enfim, Sábado fui ao último show do Móveis do ano de 2009 e confesso que achei este um dos melhores que já fui; poucas pessoas foram e o show ganhou um cárater mais intimista e eles tocaram na plateia mais de uma vez, sem contar que altas vezes eles improvisavam e pediam a maior participação do pessoal.
O público era tranquilo, não tinha aqueles que sempre vão por causa da rodinha Punk e não por causa da música...
É melhor parar de escrever, pois preciso ir descansar terei um dia inteiro de viagem de carro.


Viva 2009
Que venha 2010
Que o Arruda saía
Que o voto faça a diferença

Esteja à margem da margem de erro
Não deixe o próximo período de 365 dias
Limitar-se ao infinito como uma reles exponencial

domingo, 8 de novembro de 2009

Eu sei do que gosto

O gosto existe e difere através das pessoas e sabemos do que gostamos e gostamos do que sabemos também, pois o desconhecido assusta e amedronta os seres humanos. É raro uma pessoa gostar de uma coisa que viu pela primeira vez; tanto é que não acredito em amor à primeira vista, pois ao avistar alguém você pensa que gostou da pessoa, mas apenas a achou bonita; muitas vezes por ventura, esse sentimento inicial pode vir a ser uma paixão, mas não é algo que faria você fazer loucuras estapafúrdias para alcançar algo desconhecido logo de cara.
Existem tópicos que nunca deveríamos discutir, pois tem total relação com gostos, pois cada um tem o seu e ninguém pode contestar. Música, religião, política, futebol e afins devem ser discutidos, mas- em nenhum momento- deve-se tentar convencer a outra pessoa a mudar o seu gosto, pois é bem difícil.
Será que temos consciência de tudo que gostamos? Será que gostamos de tudo que temos consciência? A resposta é sim para ambas as perguntas... Pois se você gosta d’algo; este algo é de seu conhecimento e vice-versa, logo a recíproca é verdadeira.

segunda-feira, 2 de novembro de 2009

Dia de finados

Pois é!!! Feriadão... Que coisa boa, né?
Muitos nem lembram o motivo deste feriado existir (não estou recriminando ninguém), mas devemos respeitar a paz de espírito que alguns tentam ter; afinal, uma perda é um baque incalculável e muitas vezes ninguém espera.
Morrer não deve ser bom, mas o que "te consola" é que ao menos duas vezes por ano terá uma visita. A não ser, que você tenha morrido no dia 2 de Novembro (uma puta ironia do destino morrer no dia dos mortos).
A morte é a certeza da vida; estamos fadados a isso! Não adianta ficar evitando tocar neste assunto; não adianta não pensar nela; não adianta ficar preocupado; não adianta fazer alguma coisa para mudar o que está selado.
Viva a vida da maneira que achar conveniente, faça coisas sem se arrepender, não se arrependa de não ter feita outras coisas... Enfim, para aqueles que continuam neste mundo louco, sigam na estrada, mas não dirija caso venha a ingerir bebidas alcoolizadas...

quinta-feira, 1 de outubro de 2009

Espetáculo da certeza

1, 2, 3 testando...
1, 2, 3 áudio...
Som, som, som...
Ei, você aí da cabine pode me ouvir?
Responda se sim apagando e acendendo a luz!
Muito melhor agora...

Um show, não interessa de quê. Mentira, interessa. Está prestes a começar e todos se preparam para a entrada do público ansioso para o começo e para o grande final que dizem ser deveras triste. Este espetáculo nunca antes visto pode tomar qualquer rumo, pode dar certo, errado, nem feder, nem cheirar bem; pode ser um fiasco ou sucesso absoluto que renderia mais do que apenas notas de rodapé de jornais.
Ninguém sabe ao certo quantas pessoas participarão, pois depende unicamente e exclusivamente do andamento do mesmo, assim como o tempo de duração; ninguém sabe precisar, pois dependerá do andar da carruagem. Não se sabe se é um show ou uma peça de teatro ou um musical; alguns estão lá por acaso ou por que são parte fundamental para o andar da carruagem.
O final todos sabem, mas não sabem como ele se dará. Haverá uma morte ou até mais de uma para poder encerrar o ciclo e para que outras apresentações tomem lugar também, pois a vida é um ciclo que pode nem começar, mas findará certamente. E o cara da cabine pode ser até Deus!

quarta-feira, 23 de setembro de 2009

Dúvidas e mais dúvidas

Peço desculpas aos meus poucos leitores pela minha ausência completa deste blog...
É que- atualmente- eu não estou tendo tempo livre para me dedicar a escerever textos.
Procurei por algo aproveitável aqui no PC, mas não achei nada de útil e postável... Para minha sorte ou a de vocês encontrei algo em um caderno de alguma matéria perdida no espaço temporal vetorial das Ciências Exatas Quantizadas... Este poema retrata uma coisa que estava acontecendo comigo há um tempinho atrás

Gasto tempo pensando
Até "sonetos" já escrevi...
Já te comparei com vidas passadas

Interrogações surgem
Dubialidade impera
No reino de caos que é o Homem.

Shakespeare conhecia o amor
Ao menos, em seus livros
Newton, provavelmente, não
Mas ambos são idiotas!!!

Ambos mortos e enterrados
Suas obras perpetuaram
Minhas dúvidas também
Não sei Física e muito menos de casos pueris entre amores impossíveis

sábado, 8 de agosto de 2009

O que vende mais? Playboys ou Filmes nacionais?

A fama, em geral, pode ser bem bacana: ser reconhecido na rua, tirarem fotos com você, falarem que você é foda. Sim, isto é muito legal, entrementes há diversos tipos de celebridades: os famosos miojo (instantâneos) e os que são famosos pelo simples fato de serem bons no que fazem (não estou desmerecendo o fato de aparecer em um Big Brother da vida e posar nua em uma revista masculina. Mentira, estou sim.). Por exemplo, a Fernanda Montenegro; ela não precisa trocar de marido a cada semana para aparecer na mídia, ela não precisa fazer reconstrução do hímen para satisfazer o maridão e de quebra aparecer no superpop! Então, por que diabos esta pessoa é famosa? Pelo “simples” fato de quase ter ganhado um Oscar de melhor atriz, isso é um feito histórico para o cinema nacional.
Aquela atriz que ganhou o festival de Cannes como melhor atriz no filme “Linha de Passe” mereceu este Prêmio, mas tinham personagens melhores naquele enredo; qualquer um dos filhos dela merecia o devido respeito da crítica especializada. Sabe de uma coisa interessante e talvez até irônica? Quem é o diretor e um dos atores de Central do Brasil e Linha de Passe? Walter Salles é a resposta, assim como Vinícius de Oliveira- sim, o menino que vê sua mãe ser atropelada no filme “Central do Brasil”- adivinhem as categorias que estes dois filmes concorreram? Melhor filme e melhor atriz, entretanto foram em festivais diferentes.
O que me faz pensar em uma coisa, será que os filmes brasileiros “bons para estrangeiros verem” são aqueles que apenas retratam a nossa pobreza e histórias de batalha na vida? Será que nunca deixaremos de fazer aquilo de Guimarães Rosa já fazia no Regionalismo Moderno, assim como Glaúber Rocha fez no Cinema Novo?
Somos um povo criativo, mas parece que só podemos fazer isso, ou aquelas comédias- ora românticas- com artistas globais. Eu acho trágico que pessoas se surpreendam com o filme “Cidade de Deus”, muitas das coisas que lá estão passam no Jornal Nacional em horário Nobre! Chegamos a um ponto que a violência e a pobreza são banais na TV ou nos jornais; isso também está acontecendo no cinema nacional e internacional até (Quem quer ser um milionário está aí para provar que mostrar pobreza vende).
Acabei fugindo um pouco do tema fama, mas creio que este texto ia parecer uma coluna de fofocas, logo foi apenas uma faísca para o resto do texto...

segunda-feira, 3 de agosto de 2009

Niilismo por acaso

Podre, oco, subversivo
Vamos quebrá-los
Como se faz com os ídolos
Reacionários putréficos

Limpeza do Sistema
Revolução é o caralho!
Foda-se o caos!
Dane-se o dinheiro!

Deitar-nos-emos em silêncio
Seres minúsculos
Tornar-nos-ão podres
Onde findaremos como
Organismos no real sentido,
De seu termo.

sábado, 25 de julho de 2009

Na Estrada Novamente

Estou à procura.
Não de um cálice sagrado,
Mas de uma cura.
Talvez, eu seja um malogrado
Que nunca há de achar
O tão almejado par...

Busca infindável...
Mas alcançável.
Escrever não me fará achar-te.
Quando te ver pela primeira vez,
Espero não ser em um encarte,
Pois não quero um revés
De ver e não ser visto de novo.

segunda-feira, 13 de julho de 2009

“Nas favelas do Cerrado, ‘sujeira’ prá todo lado”

Ambientalismo, sim, este é um assunto muito comum na imprensa, nas escolas, nos vestibulares e etc. Porém, o conhecimento acerca deste assunto – principalmente pelas pessoas com maior instrução e condições- aparenta ser jogado no lixo, melhor dizendo, jogado no chão em frente aos colégios; liberado como esgoto no lago Paranoá.
Algumas pessoas têm consciência ambiental e pelo amor de “Zeus” não se sintam solitárias nesta causa, pois – finalmente- a martelação da mídia serviu para algo de útil. Vamos pegar esses ensinamentos e utilizá-los de forma respeitosa, não faça de seu professor um simplório “cantor de churrascaria”; absorva o que ele diz, o que a Fátima Bernades diz; “coma-os” se preciso for. Volto a clamar: Não jogue sua iluminação pela janela, assim como fizeram com a filha do Nardoni.
Mas para mudar o mundo, é necessária uma mudança interna. Pequenos atos cívicos são fundamentais; jogue o lixo no lixo, economize água, evite pegar sacos plásticos demasiadamente (a padaria é na esquina, logo para que diabos pegar sacola plástica para carregar dois pães), estes tipos de ações que deveríamos estar carecas de saber, muitas vezes, deixamos de fazer por conveniência, pois é muito mais prático jogar papel no chão para “garantir o emprego dos garis”; pelo amor de Alá, eles limpam a calçada de folhas secas e poeira e não nossas fezes.
Vou findar este texto com outro motivo de profilaxia da poluição: vivemos em um mundo capitalista! Revoluções, nesse instante, seriam ineficientes. Pergunta simples e besta: “Por que acumular bens se vamos morrer?” Muitos respondem: “Para deixar para os meus herdeiros!” Pois se queremos que herdem algo, deixemos- ao menos- um mundo habitável para os mesmos.

quinta-feira, 2 de julho de 2009

Compreendam o tempo

Tempo. Eis uma coisa que não podemos tanger facilmente; ora ele sobra, ora ele falta. O mais engraçado é que quando falta tempo, reclamamos excessivamente que não temos tempo para fazer tudo que queremos e quando sobra tempo, reclamos que estamos vivendo no ócio. Nós, seres humanos- creio- que servimos apenas para reclamar e para achar que tudo está fora de seu eixo natural .
Perda de tempo, um conceito inútil; pois o que pode ser um desperdício para um, pode não ser para outrem. Enfim, o tempo passa rapidamente e ele não se interessa se você o aproveitou bem ou não; convenhamos que seria inóspito o tempo parar para perguntar se cada conseguiu aproveitá-lo.
Com o tempo, muitas coisas mudam: pensamentos; pessoas; modas; tendências; governantes; a água dos rios; o seu presente e futuro. Até o tempo- o senhor que rege os períodos de claridade e escuridão- não é imutável, pois ele muda a cada segundo; os ponteiros do relógio giram sem parar. Entretanto o jeito de passar é peculiar e imutável, ele passa simplesmente; seja rápido ou devagar, ele passará. Não tente entendê-lo, deixe-o fazer a sua obrigação e vá fazer as suas...

sábado, 27 de junho de 2009

Rotina

Rotina (Não vejo título mais apropriado a esta composição)

Escovar os dentes
Ir ao trabalho no mesmo horário
Almoçar a mesma comida
Chegar à casa e assistir à TV
E gozar trôpego e rápido
No corpo de sua amada
Assim descansa...

Para, no dia seguinte,
Repetir tudo novamente
E maquinalmente
Assim, a felicidade vem
Em pequenas situações extracotidianas.

sexta-feira, 19 de junho de 2009

Antropofagia Ufanista

Antropofagia Ufanista

Pátria, minha, idolatrada
Com riquezas mil
Neste céu azul anil

Ò pátria, esquecida por todos.
Lembramo-nos dela somente
Em um dia específico
Não me excluo deste contingente

Nossa história é bela,
Contudo preferem a Geral
Monótona pode até ser.
Mas pertence-nos.

Cultura, nós temos,
Como existe em qualquer outro lugar.
A massa a produziu;
A elite se omitiu
E vangloriou o externo.
Devemos apreciar o não-nacional,
Sem nos esquecermos do que daqui nasceu.

sexta-feira, 22 de maio de 2009

Metáfora

Metáfora

Aquela estante empoeirada
Simboliza a democracia,
A lerdeza do Sistema

Deixem-na tomar um ar
Pegar um Sol, para brilhar
Com novos livros, não, somente, com belas capas
D’ouro e prata

domingo, 17 de maio de 2009

Geografia do Exílio

Geografia do exílio

Para as pessoas que não gosto
Quero que vão para o Himalaia
Pois as pessoas dessa laia

Merecem um frio extremo
E um bom congelamento
Sem um clima ameno

Ou então vão para a Sibéria
Pegar um bronze e radiação
Ou então lhes desejo miséria
Na África, sem nação

Mas no fundo, tenho uma alma
Caridosa, boa e calma
Com bons modos e temperamento
Esqueça! Não quero ver seu rosto!



Olha só!!! Eu sei rimar... Enfim, a qualidade das rimas é parca e bancarrota, mas o importante é tentar...

quarta-feira, 13 de maio de 2009

Férias

Férias

Período de libertação da escravidão dos livros didáticos, da sala de aula, de provas, de finais de semana comprometidos devido às várias provas. Está chegando o fatídico dia de inçar os materiais didáticos ao céu e começar a aproveitar e a abster-se dos ensinamentos do semestre.
Pois é, viajar, flertar, oscular divertir-se, sair, jogar bola e baralho- principalmente, ouvir música, ficar horas e horas na internet, dormir até de tarde e tarde. Caso você já fazia este tipo de coisa, bom, continue fazendo nas férias.
Aproveite o máximo, pois um mês passa rápido, então faça de tudo para descansar, porque esse mês é de direito àqueles que passaram direto. Todavia, para aqueles que ficaram de recuperação. Não se apoquentem, recuperem o tempo perdido e aproveitem o restinho do recesso!
Para que ao voltarmos às aulas, tenhamos muito o que escrever nos textos de redação, que os professores, com certeza, terão orgasmos múltiplos ao pedirem uma produção com tema: “como foram minhas férias”.


Coloquei este texto, pois ele exprime o que mais estou necessitando neste exato momento...

sábado, 9 de maio de 2009

Guia Completo da procastinação e protelação

Posso roubar cinco minutos do seu tempo?
Bom, ainda tenho cinco minutos para enrolá-los, digo entretê-los. O primeiro método de o fazer é através do silêncio. (Pausa longa) Convenhamos que o silêncio não seja a maneira mais indicada de entreter, pois é-lo- Sim, eu utilizo pronomes das formas mais esdrúxulas possíveis- um tanto quanto monótono. Por este motivo, vamos à segunda lição da procrastinação e protelação d’algo que deveria ser importante, mas- momentaneamente- não o é. Usar o colóquio da forma mais culta possível e palavras arcaicas não mais usuais. Refiro-me a palavras nem um pouco comuns e não a Variação Linguística Social e Etária dos idos anos 60, vulgarmente conhecida como “Gírias Idosas”. Quanto mais inóspito melhor, as palavras não precisam estar correlacionadas e coesas entre si necessariamente. Seja prolixo se preciso! Eis uma dica fundamental: Não varie em torno do nada! É insólito e ilógico um ser provido de massa encefálica realizar tal feito, não obstante é um paradoxo físico e filosófico.
Escolha um tema, disserte sobre o mesmo, mude-o antes de chegar ao desenvolvimento, adverbialize constantemente e perpiscazmente e não obstantemente invente verbos. Para um bom enrolador, não é preciso um vocabulário ostensivo e abastado, entretanto não sejamos hipócritas ao desejar uma epopéia com palavrório pífio. O que seria de Camões sem seus versos Alexandrinos? Imaginem o terrível e avassalador Adamastor indagando o magnífico herói, Vasco da Gama, com palavreado chulo e de calão!
Caso sejas um político, preste a devida atenção! Esqueça toda e qualquer demagogia. Não prometa melhorias na construção civil, educação, saúde e policiamento. Alugue os ouvidos do seu eleitorado por tempo indeterminado e conveniente. Caso sintas que o público não está tão interessado em seu discurso, não se deprima! Serás o primeiro político no âmbito mundial de todo o globo terrestre- pleonasmos são eficientes e redundantes- a aliviar toda uma comovida platéia ao finalizar o seu discurso.
Já lhes roubei quatro minutos e cinqüenta segundos exatamente, caso eu esteja errado, desejo que vossas mercês hão de ir ao distinto lugar aonde a profissional do sexo pariu-vos. Doravante, finde seu texto apocrítico e canastrão com um clichê de preferência. Pode até ser um dito popular- a sabedoria empírica popular me comove profundamente- ou até mesmo um jargão, como por exemplo: “Não faça hoje o que pode ser feito amanhã”, ou será que é o contrário?


Esse texto eu escrevi para uma demonstração de cinco minutos sobre o que sei fazer de melhor em um grupo de teatro do qual participo, pois julgo que escrever é o dote cultural que mais aprecio...

sexta-feira, 24 de abril de 2009

Greve Geral

Greve Geral

Em um programa humorístico qualquer da televisão, surgiu um boato que todos os comediantes não fariam mais as pessoas rirem para poder esquecer-se das atribulações da vida. Uma semana depois, todos os comediantes do mundo uniram-se nesta luta e entraram em greve de riso, assim como os roteiristas dos comediantes. A população ficou fadada a viver sem as piadas desses profissionais. Então, o povo para amenizar a situação começou a tentar piadas por todos os lados. O mais cômico é que as pessoas não riam das piadas por melhores que fossem.
As pessoas ficaram cada vez mais lacônicas, introspectivas, rabugentas e ranzinzas. O caos estava instaurado no mundo. Tudo começou a andar fora dos eixos... Bandidos pararam de cometer crimes, policias cometiam crimes (partindo do pressuposto que não o faziam antes), empresários começaram a se suicidarem, os suicidas viraram os empresários mais ricos do milênio.
Por incrível que pareça, todos os filmes, livro ou qualquer coisa que não fosse humana que continham uma piada ou mais foram destruídas automaticamente pelos Homens ao não mais achar graça das coisas. Todas essas coisas foram queimadas em uma grande fogueira, até blogs, sítios entre outras coisas virtuais foram incineradas do mesmo modo, entretanto ao acessar estes materiais uma única imagem aparecia: a imagem da Grande fogueira surgia imponente nos computadores do mundo.
Então, o governo mundial proibiu o riso e quem gargalhasse, sofreria uma severa retaliação. Que seria: assistir ao Zorra total, à Praça é Nossa e ao Chaves por vinte e quatro horas ininterruptas (esses programas o governo adquiriu no mercado negro da comédia) até que o descumpridor da Lei não achasse mais graça nenhuma da vida.
Ninguém mais se lembrava do por quê aquilo começara. As cidades ficaram com aspecto mais sombrio, o dia parecia noite também. Muitos enlouqueceram, houve casos de pessoas que os cérebros fritaram internamente e caíram no meio da rua.
Eis que surge um livro no Mercado Negro, esse é o novo nome do Mercado Livre, conhecido como: “A Verdade- Retrato da sociedade atual”. Este livro virou febre mundial e o governo não pode conter a sua venda descriminada. Na primeira página do tal livro, tinha uma fotografia da grande fogueira. Depois, tinham 300 páginas em branco e - na última página deste livro- tinha uma notinha ao final da página com letras miúdas que apenas podiam ser lidas com o auxílio de uma lupa: “Peço desculpas por ter começado esta desgraça. Tudo não passou de um mal-entendido, brinquei com o fato de os comediantes entrarem em greve e todos acreditaram.
P.S: O pintinho não tinha cu, foi peidar e explodiu:”.
O mundo ficou revoltado com o livro, pois entendera a verdade, mas não conseguiram entender todo o título do livro, pois acharam que ficou faltando o “retrato da sociedade atual” e muito menos compreenderam a mensagem no final da nota de rodapé. Então, jogaram os seus livros na grande fogueira e o mundo continuou na mesma mesmo...

sexta-feira, 17 de abril de 2009

Sem Título

Sem Título

Quando vejo este título em uma obra de arte fico possesso, pois o título é algo que o autor da dita cuja obra pode oferecer aos espectadores como base de entendimento da mesma, como o meu título refere-se completamente ao meu texto.
Muitas vezes, uma dúvida massacra o meu cérebro. Será que o autor não deu nome a sua criação, ou ele deu exatamente esse título, como fiz com meu trabalho?
Imaginem se a Mona Lisa não se chamasse Mona Lisa e sim Sem título, como este quadro teria perpetuado-se tanto como símbolo do Renascimento, pois se alguém perguntasse-lhes qual é o retrato mais famoso do movimento Renascentista. Vocês responderiam com o mesmo vigor e convicção? “Sem título!” Confesso que acharia um tanto quanto bizarro esse tipo de resposta.
Concordo, em até certo ponto, que o desenvolvedor da obra para realçar o conteúdo e o tema opte por excluir o nome evitando “colocar um holofote” nesse espaço, onde há uma busca pela interação do espectador com a obra.
A arte não é tão mutável quanto se pensa, pois tudo não passa de uma crítica ou exposição de algo já antes posto, este tema antes posto não passava de uma crítica ou exposição de algo anterior, ou seja, é um ciclo não tão perfeito. Sem contar com as repetições de movimentos, inundando nosso vocabulário de “neos”. Quem sabe se em um futuro próximo tivermos um Neorenascimento, onde possamos pintar, pensar, desenvolver com racionalmente novamente pinturas tão exatas como as de Da Vinci, Rafael, Caravaggio (Ele é Barroco, eu sei, mas também pintava com maestria, não que eu seja contra à Arte Moderna, pelo contrário, mas o Renascimento agrada-me muito mais) nomeando-as com tão singelo título de: “Sem Título”, ou sejamos mais criativos, “Sem Nome” é diferente e tão impactante quanto este título da discórdia.

Para aqueles que estavam sentindo falta de textos, eis um aí. O desafio do post anterior continua. Algumas bandas e personalidades da música foram descobertas, mas ainda há músicas para serem descobertas e mais de outros. Vide os comentários do post anterior. Se quiserem dicas é só pedir...

quinta-feira, 16 de abril de 2009

As águias e os Matadores

Bom, eu sei que já postei este "poema"-estória no outro blog, mas este tem uma atualização. Tente advinhar as bandas ou pessoas e as músicas nele contidos...

As águias e os Matadores

Abram as portas palacianas,
Pois a rainha deseja passar.
Na mão direita, uma arma e
Na mão esquerda, uma rosa.
Trajando um vestido roxo profundo
E ao avistar um Zepelim de chumbo, pergunta aos quatro ventos:
“Diga-me quem você é”
A resposta vem do alto
“Não somos um, somos todos outros titãs e
Vamos esmagar teu reino de abóbora como pedras rolantes”

Exasperada, a rainha chama seus heróis.
Chamados João e Paulo, mas eles sozinhos não triunfaram
Então, chamaram a legião urbana com foices e martelos
Para lutar, mas de nada adiantou; então chamaram
Um tal de Chico e a sua Geni para tudo resolver...

quinta-feira, 9 de abril de 2009

Discurso de um Ditador

Discurso de um ditador

Povo que estimo!
Estamos aqui para adorar-me.
Não pelo que sou,
Mas pelo que fiz!
Vejam que sociedade linda!
Sem aquela escória pejorativa!
Vocês são o que há de melhor e normal!
Como agradecimento,
Quero ser o Rei deste Novo Mundo,
Pois sou unificador e muitos
Dentre vós possuem características parecidas com as minhas:
São deficientes, leprosos, dementes!
Agora, nós somos os normais desta sociedade!

A ideia deste pseudo-poema surgiu depois que assisti ao filme do Pink Floyd "The Wall"; esta é uma situação do filme, mas em nenhum momento estas palavras são citadas!

sábado, 4 de abril de 2009

Moralidade Universal Natural Das Origens

Este foi o primeiro poema que escrevi no meu criativo ano de 2008...

Moralidade Universal Natural Das Origens

Ciclo, círculos, esferas
Contestar, questionar, criticar
Querer, ter, ser comum
Buscar, mudar, perceber

Crítica da crítica
Infinito Simbólico
Rotatividade e relatividade
Translatividade

Razão, emoção, expressão
Tudo o que sobe
Também desce
Realidade, idealização
Começo do Fim
Fim do Começo
FIM!

domingo, 29 de março de 2009

Busca Infindável

O ócio está muito grande aqui e agora, o jogo do Brasil não está tão interessante assim, mas não é somente por isso que decidi postar hoje. Deu na telha, farei-o quando quiser e você não tem nada a ver com isso! Mostrarei hoje um poema que fiz no ano passado. Bons tempos, boas coisas...

Busca Infindável

Soam, toam, retumbam
Os sinos da Marília de Dirceu.
Bucolismo dos aspectos
Aproveito o dia, como se fosse o último.
Mas, você, eu não alcanço

Estúpidos são os que morrem por amor,
Pois a completude da morte impede
o encontro terreno das almas complementares
Ah! Morrer de amor!
Que ato mais platônico

O amor não pode ser explicado,
Entretanto sentido

Via Crucis, os amantes percorrem.
Mas não querem a Cruz,
Querem ressuscitar e ascender
ao Reino do Amor!

Não sou muito de comentar os comentários, por isso não se sinta ofendida, Mari, por não comentar, mas agradeço muito pelo apoio (Isso que acabei de fazer foi uma forma de cometar, mas era para ser sutil sem estes parênteses)

sexta-feira, 27 de março de 2009

A importância das reticências

A idéia deste texto surgiu ao ler um texto de um blog sobre a trema e a mudança ortográfica. Mas este meu texto não tem nada correlacionado com a nova ética da escrita do cóloquio nacional, mas sim de um estilo peculiar de usá-lo...

A importância das Reticências...

Ao meu uso, reticências são tudo! Podem ser usadas em qualquer situação, não em ocasiões de querer dar uma impressão de continuidade apenas. Com reticências, posso findar algo que não precisa de complemento, mas as reticências tornam-se três pontos finais; dando muito mais ênfase ao meu final.

Ok, eu viajei muito na minha última sentença. Mas reticências devem ser usadas com carinho, pois sua banalização ocorre facilmente, assim como, o enjoo (o que fizeram com o acento...?) de seu uso corriqueiro, mas sou, totalmente, favorável ao seu uso em diálogos, pois uma conversa quase nunca tem um ponto final. Você manda uma mensagem e coloca as reticências, para dar continuidade ao assunto e esperar a contra-resposta.

Ahá! Dirão os que prestaram atenção ao meu pseudo discurso desde o começo... Logo, falarão: “Então, o seu uso mais corriqueiro das reticências é para dar continuidade a algo! Você está se contradizendo ao dizer que elas não são utilizadas somente para continuar algo; se você as usa com este propósito com muito fervor”

Sim, sim, caro crédulo, eu uso mais os “três pontinhos” para tal finalidade supracitada acima, mas admiro o uso de tal artifício gramatical em outras finalidades que todos podemos usar sem perceber. Não consigo dar exemplos agora, pois não sou especialista em Gramática e muito menos em Reticências, sou um fã incondicional dela, uso-a com emoção e sentimento. Sei que este meu texto aparenta ser muito denotativo, mas não é preciso da conotação para expor sentimentos, as palavras falam por si só, não interessa como estão escritas.

Para não ter que findar o meu texto- vide o último período do texto- com um ponto final...


O início de um novo blog

Este blog é, totalmente, diferente do outro blog do qual faço parte (Digamos, que estou atendendo a um pedido da Mari Gastal para fazer este blog). Tenho o intuito de colocar textos, de preferência, de minha autoria, mas quando me deparar com algum texto muito bom, colocá-lo-ei, mas citarei a fonte e o autor do texto...
Deixo avisado que a frequência (sem trema) dos meu posts não será próxima a do meu outro blog sobre música.
Estimo que este blog dure por tempo indeterminado, mas creio que não irá tão para frente assim, mas darei tempo ao tempo...
Textos, poemas e qualquer outra coisa que se assemelha com formas escritas serão colocadas neste antro digital, os temas diferem ao máximo. Mas confesso que, por ventura, o tema amor prevalecerá, não devido ao fato de estar apaixonado, sentimento que não nutro por alguém faz um certo tempo.
Chega de escrever frívolidades e motivos que me levaram a fazer tal fato. Uma última explicação: o nome que consta no endereço eletrônico deste sítio não é modéstia ou falta da mesma. Saibam que as portas do conhecimento estão abertas para todos e inclusive para mim, findo este texto...

Louco de Pedra...